Acordo com o BTG está previsto para o primeiro trimestre de 2025.
O Julius Baer anunciou na última terça-feira que venderá seu negócio de gestão de patrimônio doméstico no Brasil ao Banco BTG Pactual. Stefan Bollinger assume nesta quinta-feira (9) como presidente-executivo do banco suíço, após um ano difícil para a companhia. Segundo comunicado do Julius Baer, o acordo com o BTG, no valor de R$ 615 milhões, está previsto para ser fechado no primeiro trimestre de 2025. O banco disse que continuará a atender clientes brasileiros de outras localidades.
O negócio, que tem escritórios em São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, tinha R$ 61 bilhões em ativos sob gestão em 30 de novembro. Segundo a Reuters, o dinheiro arrecadado com a venda acrescentará 30 pontos-base ao índice de capital CET1 do Julius Baer, de acordo com o Julius Baer. Bollinger foi nomeado com o objetivo de ajudar o banco a superar um período difícil.
Previdência privada
Cuidar do futuro é mais do que um ato de responsabilidade, é uma estratégia essencial para assegurar estabilidade e tranquilidade na aposentadoria. De janeiro a outubro de 2024, os planos de previdência privada arrecadaram R$ 51,2 bilhões, um aumento de 57,3% em comparação ao mesmo período de 2023, conforme dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi).
São dados que reforçam o quanto a previdência privada tem se mostrado uma solução eficaz frente às incertezas do INSS. Nesse contexto, planos como o Precaver, da cooperativa financeira Unicred, vêm se destacando por unir benefícios financeiros e flexibilidade. Os cooperados têm acesso a benefícios como taxas reduzidas (0% de carregamento e 0,25% ao ano de taxa administrativa), com opções para diferentes perfis de investidor e um planejamento financeiro completo.
Adicional da CSLL para multinacionais
O Brasil deu um passo importante na adaptação às Regras Globais contra a Erosão da Base Tributária (GloBE), ao promulgar a Lei nº 15.079/24. A norma institui um adicional da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para multinacionais com receitas anuais de, no mínimo, 750 milhões de euros durante dois dos últimos quatro anos fiscais.
A medida garante que esses grupos atinjam a tributação mínima efetiva de 15% sobre o lucro apurado no País. De acordo com André Felix Ricotta de Oliveira, sócio da Felix Ricotta Advocacia, a legislação prevê situações em que o adicional da CSLL poderá ser reduzido ou mesmo dispensado, o que traz alívio parcial para algumas empresas. Contudo, ele ressalta a importância de uma análise criteriosa por parte das multinacionais.
Créditos inadimplentes
A Recovery, empresa do Grupo Itaú que atua na compra e gestão de créditos inadimplentes, gerencia atualmente um total de R$ 134 bilhões de créditos inadimplidos. Esse montante inclui dívidas de pessoas físicas (CPF) e jurídicas (CNPJ). No caso de pessoas físicas, metade das pendências está ligada ao uso de cartões de crédito. Já entre as empresas, esse tipo de dívida representa apenas 9% do total.
“Hoje em dia, há mais facilidade de acesso ao crédito graças ao grande volume de bancos e fintechs no mercado, o que movimenta a economia, mas também pode levar muitos brasileiros ao descontrole financeiro” diz Camila Poltronieri Flaquer, head de Cobrança Digital da Recovery.
Fonte: https://diariodocomercio.com.br/financas/julius-baer-vende-negocio-gestao-patrimonio-domestico/